Angola celebra, nesta quinta-feira [04.04.2024], sob o lema “4 de Abril: Juntos pelo Crescimento Inclusivo do País”, o seu 22º aniversário desde que alcançou a Paz e Reconciliação Nacional, por força da assinatura, em 2002, na Cidade do Luenda, província do Moxico, dos acordos de paz entre o Governo suportado pelo MPLA e a UNITA.
A 4 de Abril de 2002, dava-se termo a longa guerra civil que se havia prolongado de 1975 a 2002. A guerra tudo levara: milhares de vidas humanas e a destruição indisfarçável, ríspida e dura de infraestruturas estratégicas para o desenvolvimento.
Mas, as armas calaram-se definitivamente, há 22 anos. Agora, ficaram apenas as memórias de um passado de guerra do qual nenhum angolano quer regressar, havendo um exercício permanente do perdão e de unidade. Após terem vivido décadas em guerra – de 1961 a 1974 contra o poder colonial português e a partir de 1975 uma guerra fratricida-, os angolanos depuseram as armas em 2002, e deram início ao processo de reconciliação nacional, buscando incessantemente a consolidação da paz, do desenvolvimento e da reconstrução nacional. Muitos avanços foram dados, de facto. De lá para cá, o Executivo tem procurado alcançar o bem-estar geral e a salvaguarda da dignidade da pessoa humana.
A Paz de 4 de Abril de 2002, considerada o segundo maior ganho do País depois da Independência Nacional, exige a todos uma postura de preservação, dado que perpassa ideologias e cores partidárias, crenças religiosas, género e origem, intalando no seio da familia, da comunidade e da sociedade angolana ideais de de Paz, fraternidade, solidariedade, justiça social, unidade e reconciliação.
Angola, ao longo destes anos, tem sido um país de Paz. Na linha desta cultura, o Presidente João Lourenço tem trabalhado incansavelmente para o mundo reconciliado e uma África pacificada e de estabilidade. Fruto do seu engajamento, sobretudo, no âmbito da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL), o Presidente da República, João Lourenço, foi designado, “Campeão para a Reconciliação e Paz em África”, aquando do encerramento da 16ª Cimeira Extraordinária da União Africana sobre o Terrorismo e Mudanças Inconstitucionais de Governo em África.
Este ano, o Acto Central decorre na Província do Huambo sob o lema “”Juntos pelo Crescimento Inclusivo do País”.